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O governo federal confirmou nesta quarta-feira, dia 10, que o piso nacional passará de R$ 1.518 para R$ 1.621 a partir de janeiro, valor que será recebido no salário de fevereiro.
O reajuste representa um aumento de R$ 103 no bolso do trabalhador, o que pode influenciar diretamente o orçamento das famílias e também o custo da mão de obra no comércio, na indústria e nos serviços locais.
O valor foi definido depois da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), usado no cálculo do reajuste anual do salário mínimo. O indicador registrou 0,03% em novembro e acumula 4,18% em 12 meses.
Como funciona o cálculo
Pela regra atual, o salário mínimo precisa acompanhar a inflação medida pelo INPC e também o crescimento da economia de dois anos antes. Em 2024, o PIB brasileiro cresceu 3,4%, segundo revisão divulgada pelo IBGE no início de dezembro. Ainda assim, o chamado arcabouço fiscal limita o ganho real, acima da inflação, entre 0,6% e 2,5%.
Com isso, o valor previsto pela fórmula chegou a R$ 1.620,99 e, por lei, foi arredondado para R$ 1.621.
Revisão
Os resultados dos índices farão o governo revisar cálculos para as contas públicas no ano que vem, já que o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, aprovado pelo Congresso Nacional, estimava o salário mínimo em R$ 1.627, um reajuste de 7,18%.
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