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Como manter uma tradição? Essa é a questão que presidentes e membros de clubes de caça e tiro de Blumenau tentam responder atualmente. Com cada vez menos membros e poucos frequentadores jovens nos clubes, quem ainda cultiva o hábito teme pela continuidade das atividades.
Antigamente os clubes de caça e tiro eram pilares da vida social em Blumenau. Os grupos eram os principais pontos de encontro de jovens e adultos para momentos de lazer, socialização e até para resolução de assuntos de interesse da comunidade.
Dos encontros saíam casamentos, negociações e principalmente, se fortalecia a tradição e os hábitos culturais eram passados para gerações futuras.
“No passado a família ia no clube e automaticamente os filhos iam junto e cresciam naquele ambiente, pegavam gosto. Era o que tinha para fazer. Não tinha celular, não tinha internet como hoje”, comenta Julio César Pitz, presidente da Associação de Clubes de Caça e Tiro de Blumenau.
Blumenau chegou a ter 250 clubes de caça e tiro. Hoje são 36 espalhados pelos bairros da cidade, muitos com menos membros do que o desejado.

Igor Felipe Stanck tem 26 anos e é um dos jovens que frequentam os clubes de caça e tiro. Além de sócio, ele é vice-presidente do Clube de Caça e Tiro Esportivo Cultural Itoupavazinha.
“Eu comecei porque eu morava próximo de um clube e eu sempre via muita movimentação. Eu fui olhar e fui entender o que era aquilo tudo, e aí, com isso, eu comecei a me apaixonar pela cultura nesse sentido”, conta Stanck.
A paixão pela tradição fez Igor não só frequentar o clube mas também se interessar pela parte administrativa dele. Para ele, a chave para manter a tradição é atrair os jovens para também se apaixonarem pela tradição.
“Nós temos diversas modalidades que fazemos com as crianças. Todos os jogos, durante as nossas festas de reis, nós também adaptamos para eles para que as crianças possam fazer e com isso também enraizar a cultura já desde jovem. Quanto maior o engajamento nos clubes de caça e tiro, nas associações culturais, grupos folclóricos, é a certeza que a nossa tradição não vai morrer”, disse.
Para o presidente da Associação de Clubes de Caça e Tiro de Blumenau os jovens também são a resposta. “Nós estamos trabalhando, inclusive junto a prefeitura, para que tenha mais participação de crianças nos clubes de caça e tiro”, afirmou.
Para alguns, além do aumento de integração com as crianças, o futuro dos clubes de caça e tiro depende de apoio do Poder Público. “Nós vemos muitos políticos falando da tradição, que é bonito, que é isso, que é aquilo, mas depois falta apoio de forma concreta”, comentou Werner Bennertz, presidente do Clube de Caça e Tiro do Badenfurt.
Em meio aos desafios, os clubes de caça e tiro resistem. Os membros podem não saber o que o futuro guarda, mas seguem levando a tradição com resiliência e esperança de que ela não se perca.
*Por Suellen Venturini
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