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Está na hora de você dar uma pausa no digital

Confira a nova coluna do doutor em Comunicação e Linguagens, Moisés Béio Cardoso

A gente vive com o celular na mão o dia inteiro. Mensagens, vídeos curtos, grupos, trabalho, estudos, compras, fotos, tudo acontece dentro das telas. Elas viraram parte natural da rotina. Só que, aos poucos, esse excesso começa a cobrar um preço que muita gente nem percebe.

Cansaço constante, dificuldade de dormir, irritação por qualquer coisa e aquela sensação de que o dia acabou e você não fez nada. 

Se isso soa familiar, talvez seja o momento de olhar para o seu uso do digital e se perguntar: será que não está na hora de dar uma pausa? Fique com a gente e vamos descobrir isso juntos, boa leitura!

Sinais de que você está passando do limite

Listei quatro sinais que podem indicar que o digital está comprometendo sua saúde mental:

1. Irritação e impaciência aumentadas – Se pequenas notificações te deixam estressado ou se você troca de tela o tempo todo porque nada prende sua atenção, esse é um sinal de alerta. O excesso de estímulos deixa o cérebro agitado;

2. Dificuldade para dormir – Muita gente rola o feed até pegar no sono. O problema é que a luz da tela e a avalanche de informações impedem o cérebro de desacelerar. É como tentar dormir com a cabeça funcionando no modo turbo;

3. Sensação de falta de tempo – O dia passa e parece que nada rendeu. Só que, quando você olha o tempo de uso do celular, percebe que horas foram embora sem perceber;

4. Cansaço mental constante – Memória fraca, falta de concentração e um cansaço que não passa. O cérebro não foi feito para lidar com estímulo contínuo o dia inteiro.

Por que estamos tão sugados pelo digital?

É muita ingenuidade nossa achar que vamos sair ilesos de ambientes feitos e moldados para prender a nossa atenção e driblar nossa percepção de passagem de tempo. Veja alguns características que ajudam a evidenciar isso: 

1. As plataformas são feitas para nos prender – Rolagem infinita, vídeos que começam sozinhos, notificação que aparece o tempo todo. Nada disso é por acaso. Tudo foi pensado para que você fique ali por mais tempo.

2. A disputa pela atenção – Empresas brigam pela nossa atenção a cada segundo. O resultado é um ambiente que empurra conteúdo sem parar, muitas vezes sem que a gente perceba.

3. O impacto no bem-estar – O efeito acumulado dessa rotina é pesado. Aumento da ansiedade, estresse, necessidade de comparação, sensação de inadequação, falta de descanso real e relações mais superficiais. Quando tudo vira conteúdo, até a vida começa a parecer uma performance permanente.

Como fazer uma pausa saudável sem sumir da internet

Um detox digital não precisa ser radical. Não é necessário jogar o celular no fundo da gaveta. A ideia é recuperar o controle.

1. Faça micro-pausas ao longo do dia – A cada duas horas, dez minutos longe da tela ajudam o cérebro a respirar.

2. Crie duas regras simples – Nada de celular na primeira meia hora da manhã. Nada de celular na última meia hora da noite.

3. Desative notificações não essenciais – Redes sociais, promoções e grupos que não exigem urgência. O celular avisa demais sobre coisas que não importam.

4. Tenha espaços livres de tecnologia – Café da manhã, mesa de jantar ou o quarto podem ser ambientes sem telas. Isso fortalece as conexões reais e melhora o descanso.

Ferramentas que ajudam a controlar o excesso

O próprio celular pode ser um aliado. Temporizador de aplicativos, modo de foco, limites de uso diário e relatórios de tempo de tela ajudam a visualizar e ajustar o excesso.

Algumas extensões de navegador também bloqueiam redes sociais durante o trabalho.

O valor do tédio produtivo

Parece estranho, mas ficar sem fazer nada é importante. É nesses momentos que o cérebro reorganiza ideias, resolve problemas e cria novas conexões. 

Criatividade e clareza costumam aparecer justamente no silêncio, e não no excesso de estímulos.

Conclusão

O problema não é o digital, é o exagero. Quando a gente desacelera um pouco, recupera o foco, melhora o sono, diminui a ansiedade e volta a ter presença na vida real.

A pergunta final é simples e poderosa: Você controla o celular ou é o celular que está controlando você?

Para saber mais detalhes, confira o vídeo:

Saiba mais sobre Moisés Béio Cardoso

“Sempre fui apaixonado pelas temáticas que envolviam a comunicação: vídeos, fotos, revistas, e eventos.”, diz Moisés Béio Cardoso, doutor em comunicação e linguagens. Ele nasceu em Blumenau no ano de 1977 e se destacou na área de comunicação e tecnologia.

Atualmente, ele é consultor de comunicação digital e palestrante. Além disso, atua como investidor e Trader na B3.

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